Menopausa e Climatério

A vida das mulheres é feita de ciclos e fases intensas.

As mudanças hormonais ao longo de nossas vidas são muitas e ganharam subdivisões e classificação de sintomas para ajudar no entendimento de cada fase.

Os sintomas são variados entre a transição da fase reprodutiva até a pós-menopausa. A redução das funções ovarianas e as oscilações nos níveis hormonais alteram não somente os ciclos menstruais (até sua interrupção completa), mas incluem outras dezenas de sintomas físicos, psíquicos e emocionais.

A transição para a menopausa pode ocorrer até 8 anos de efetivamente acontecer. A menopausa ocorre, geralmente, entre os 45 e 55 anos, sendo diagnosticado quando a mulher completa 1 ano sem menstruar.

Existe também a pós-menopausa, que costuma se estender por mais uns 10 ou 15 anos após a última menstruação.

É por volta dos 40 anos que os primeiros sintomas começam, mas, infelizmente, muitas mulheres demoram a associar com o climatério as mudanças físicas e emocionais, acarretando a mudança da rotina e interferindo na qualidade de vida.

A transição menopausal é a primeira fase e revela os primeiros sintomas do climatério. Ao contrário do que muitas imaginam, pode haver aumento do fluxo menstrual, ciclos mais curtos e TPM mais acentuada.

Entre os 35 e 45 anos, as mulheres suspeitam de vários problemas de saúde, menos da aproximação da menopausa, por acreditar ser algo “distante”. Por isso, muitas pacientes tratam suas queixas isoladamente, recorrendo a diferentes especialidades médicas.

É comum recebermos aqui na EVA Nutrologia Feminina, mulheres que já tenham tentado tratamentos para depressão, fibromialgia ou taquicardias sem sequer suspeitar da interligação de problemas emocionais e físicos com a perimenopausa.

Porém é importante deixar claro que nem sempre o sangramento aumentado, ciclos irregulares ou cólicas intensas podem ser causados pela perimenopausa, mas sim por outras doenças no útero, como miomas, adenomiose, endometriose, pólipos ou câncer.

A fase 2 se inicia antes da menstruação parar totalmente, decretando a data oficial da menopausa, além de outros sintomas que se fazem presentes, sendo alguns com bastante intensidade. Isso dá porque o organismo produz menos estrogênio e progesterona, os sinais físicos e emocionais são mais frequentes.

Embora muitas mulheres esperem o surgimento do “calorão”, ele nem sempre é o primeiro a se manifestar. As menstruações vão reduzindo e os intervalos entre os ciclos ficam maiores (o oposto da primeira fase da transição menopausal).

Outras queixas se tornam comuns, como as mudanças de humor, irritabilidade, insônia, ressecamento vaginal, diminuição da libido, ganho de peso, enfraquecimento de unhas e cabelos, fadiga, dores nas articulações, ansiedade, problemas de memória e dificuldade de concentração. Essa fase pode durar cerca de 8 anos.

Enfim, a chegada da menopausa. Ela nada mais é do que uma data e se confirma após 12 meses consecutivos de ausência da menstruação. É quando os ovários produzem tão pouco estrogênio que a atividade folicular ovariana cessa, dando fim às possibilidades de gestação.

Muitas mulheres têm medo da menopausa, porém existe uma vida cheia de longevidade saudável e ativa, basta ter o acompanhamento de um médico especializado na saúde da mulher. Se você demorou a reconhecer os sintomas, sem perceber que tudo o que sentia não era normal e ouvindo que menopausa é “coisa de mulher”, “sinais da idade”, “faz parte da vida”, tudo bem também. Nunca é tarde para tomar providências em favor da sua saúde.

Chegar à menopausa não significa que os sintomas do climatério vão desaparecer. É possível que algumas queixas se intensifiquem. É necessário continuar a reposição dos hormônios que faltam.

Na pós-menopausa, não existe “voltar a menstruar” depois que menopausa foi confirmada. Se isso ocorrer, precisa ser investigado para identificar a causa e fazer o tratamento adequado.

Os hormônios são fatores protetores para doenças cardiovasculares, para a saúde óssea e aliados contra o câncer de intestino, por exemplo. Quem não faz o tratamento com hormônios precisa redobrar a atenção.

Sofrer no climatério não é opção por aqui!

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