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Entendendo o Chip da Beleza

O “Chip da Beleza” está em alta, mas será que você conhece verdadeiramente a sua finalidade? Seria esta a terminologia mais correta a ser utilizada?

Se você se interessa pelo assunto, neste ARTIGO explicaremos qual é a finalidade do “chip da beleza” e por que ele se popularizou com esse nome.

O que tem acontecido por aí é uma sobreposição de duas informações, uma relacionada ao implante e outra ao chip, porém existe uma distinção que devemos abordar aqui. Realmente, existe uma tecnologia em desenvolvimento, disponível nos Estados Unidos, que é denominada como chip e tem a função de anticoncepcional.

No Brasil, erroneamente denominamos o implante de hormônio como “chip da beleza”. De forma clara: o implante é um tubo de silicone e o chip é uma tecnologia americana desenvolvida por uma startup, com a finalidade de se tornar uma das alternativas de contracepção mais utilizadas por mulheres que vivem em países subdesenvolvidos, porque possui uma duração de até 16 anos.

Afinal, o que é o Implante Hormonal e por que é chamado de “Chip da Beleza”?

O implante hormonal passou a ser chamado de chip da beleza por ter um possível efeito estético (de reduzir a gordura corporal, celulite, flacidez e favorecer o ganho de massa magra) e porque inicialmente foi divulgado por modelos, atrizes e influenciadoras com esta terminologia.

Mas, vale lembrar e informar para as mulheres que ainda possuem dúvidas, que o dispositivo é um implante hormonal desenvolvido originalmente para evitar a gravidez e, secundariamente, os desconfortos do ciclo menstrual, pois melhora a disposição e aumenta a libido (devido ao aumento natural da testosterona feminina), interrompe as menstruações, suavizando as cólicas e a TPM.

É possível que algumas mulheres notem melhoras na silhueta, porém tais efeitos benéficos são apenas consequência, ou seja, são considerados uma espécie de efeito colateral do tratamento com o implante hormonal.

Geralmente, a orientação especializada é que os hormônios não sejam utilizados especificamente para fins estéticos, tanto é que o CFM (Conselho Federal de Medicina) declara em nota, que tratamentos do tipo só devem ser feitos por razões médicas e quando o procedimento dispõe de comprovação científica. 

Ainda tem mais um fator complicado relacionado ao método: excetuando o implante de progestagênio, mais conhecido como anticoncepcional, os “chips da beleza” não são padronizados, o que dificulta estudos mais concretos sobre seus benefícios estéticos e possíveis efeitos negativos à saúde.  

Além das críticas

Apesar das críticas relacionadas ao dispositivo, alguns profissionais defendem que o problema não está no produto, mas no seu uso incorreto e indiscriminado, portanto, uma indicação médica criteriosa como alternativa de método contraceptivo, baseada em uma avaliação clínica e na realização de exames, é fundamental.

O Implante Anticoncepcional, propriamente dito, que muitos ginecologistas consideram um bom método contraceptivo, tem um formato de bastão, mede 4 cm e é inserido no braço logo abaixo da pele. Ele libera uma pequena quantidade do hormônio feminino progestagênio etonogestrel, resultando em um efeito anticoncepcional por um período de três anos.

Além de inibir a ovulação, o método também altera o movimento das trompas e deixa o muco do colo uterino espessado, que por sua vez dificulta a passagem dos espermatozoides, impedindo assim a gravidez.

O Implante Anticoncepcional possui poucas contraindicações, principalmente por ser livre de estrogênio, além disso, não dói para colocar, é bem aceito no organismo, sendo um excelente método para mulheres que não desejam engravidar em breve, que estão no pós-parto, inclusive amamentando e para mulheres fumantes, hipertensas, diabéticas ou predisponentes a ter trombose, que não podem usar estrógenos.

O método, como contraceptivo, também se destaca pela praticidade, já que tem um tempo de duração de seis meses a três anos, dependendo do tipo de hormônio; pelo controle, pois a dosagem das substâncias é liberada de forma gradual e constante; e pela segurança, porque não há risco esquecimento, como acontece com as pílulas anticoncepcionais.  

Decisão

Agora que você já conhece as diferenças entre chip e implante hormonal, bem como as controvérsias de utilizar o último para melhorias estéticas e, por outro lado, os diferenciais e benefícios de usá-lo como contraceptivo, o nosso último conselho é que antes de experimentá-lo, busque orientação médica especializada!

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