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Parto normal e cesárea humanizados: saiba como fazemos

Parto normal e cesárea humanizados: saiba como fazemos

Antes de falarmos sobre como fazemos nossos partos humanizados, é importante frisar duas coisas que consideramos fundamentais para um parto, seja normal ou cesárea, ser bem sucedido: bom senso e segurança. Conversar francamente com a gestante sobre seus desejos e expectativas com relação ao tipo de parto que deseja ter, expor os riscos e benefícios dessa escolha, levando-se em conta se a gravidez é de baixo ou alto risco, e, junto com a gestante e seu companheiro, tomar as decisões com bom senso e pensando sempre na segurança da gestante e do bebê, evitando expô-los a riscos desnecessários. 

Outro ponto importante é que frente a situações de risco para a gestante ou para o bebê durante o trabalho de parto ou durante o parto, sempre tomaremos decisões no sentido de preservar a vida e a integridade física de ambos (gestante e bebê).

Como são feitos nossos partos humanizados:

Parto Normal Humanizado

. Acompanhamento do trabalho de parto em salas de parto natural (Delivery Room) pela enfermeira obstetra até o parto pelo obstetra;

. Presença do acompanhante e da doula escolhidos pela gestante;

. Analgesia no momento oportuno ou quando solicitado pela gestante;

. Ambientação apropriada no momento do nascimento: som ambiente (ou silêncio) e pouca luz;

. Clampeamento oportuno do cordão umbilical (bebês que nascem vigorosos);

. Se o papai quiser, ele poderá cortar o cordão do bebê sob a orientação do obstetra;

. Contato pele a pele com a mamãe logo após o nascimento (bebês que nascem vigorosos);

. Amamentação na 1ª hora de vida (bebês que nascem vigorosos);

. Procedimentos e manobras obstétricas serão realizados sempre nos casos onde a vida e a integridade física da gestante e do bebê estiverem em risco, comunicando a gestante sobre a situação e com o seu consentimento.

Parto Cesárea Humanizado

. Presença do acompanhante e da doula escolhidos pela gestante;

. Ambientação apropriada no momento do nascimento: som ambiente (ou silêncio), as luzes dos focos são apagadas (ou afastadas) e o campo cirúrgico é abaixado para que a mamãe possa ver o nascimento do bebê;

. Clampeamento oportuno do cordão umbilical (bebês que nascem vigorosos);

. Se o papai quiser, ele poderá cortar o cordão do bebê sob a orientação do obstetra;

. Contato pele a pele com a mamãe logo após o nascimento (bebês que nascem vigorosos);

. Amamentação na 1ª hora de vida (bebês que nascem vigorosos);

. Respeitamos todas as sete camadas que devem ser cortadas durante a cesárea: pele, gordura, aponeurose, músculo, peritônio parietal, peritônio visceral e útero, cortando delicadamente e cuidado cada camada e suturando com o mesmo esmero, além da atenção com a hemostasia. Isso minimiza a dor do pós-operatório e diminui o tempo de recuperação pós-parto. Quando possível, utilizamo-nos da técnica de cesárea minimamente invasiva (técnica de Misgav-Ladach);

. Usamos cola biológica (Dermabond®), além do ponto intradérmico, para a sutura da pele. Isso ao mesmo tempo que protege a cicatriz, ajuda a prevenir a formação de cicatrizes alargadas e queloides.