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Quais os benefícios do ômega 3 para a mulher?

Quais os benefícios do ômega 3 para a mulher?

Muitos acreditam que a gordura boa não faz bem para o corpo. Entretanto, o ômega 3 é um tipo de gordura saudável que, quando consumido de maneira correta, pode trazer diversos benefícios para o organismo da mulher.

O ômega 3 é encontrado  em alimentos como, por exemplo, salmão, atum, sardinha, chia e linhaça. Nos dias atuais não precisamos nos privar de apenas de encontar essa maravilha nos alimentos, mas sim, é possível encontrar cápsulas que são comercializadas em lojas naturais e farmácias. Vale lembrar que esse post não substitui uma consulta médica e é sempre importante ter acompanhamento de um médico antes da ingestão de qualquer substância! Inclusive apenas o médico nutricionista/nutrólogo é o especialista melhor qualificado para analisar a quantidade necessária de ômega 3 por dia, indicando qual a melhor forma para que seja ingerido, levando em consideração diversos fatores, como por exemplo, a idade, para que você possa aproveitar ao máximo todas as ações benéficas!

 

De modo geral, O ômega 3 ajuda na redução das inflamações, controla os níveis de colesterol e pode ajudar na prevenção de diversas doenças do coração e cerebrais. Além disso, o nutriente melhora a memória e ajuda também na energia, dando mais disposição para o corpo, entre diversos outros benefícios. Descubra:

– realiza uma proteção das células do organismo;

 fortalece o sistema imunológico;

 reduz inflamações e ajuda contra doenças como, por exemplo, artrite reumatoide;

 diminui as chances do desenvolvimento de câncer.

 ajuda no controle do colesterol no sangue;

 ótimo para o combate da depressão e da ansiedade;

 regula a coagulação do sangue;

 benéfico para o coração e melhora a pressão arterial;

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Como emagrecer com saúde

Como emagrecer com saúde

Cada mulher é única e não é mais nenhuma novidade que a alimentação deve ser pensada para suprir as necessidades individuais, levando em consideração todos os pontos importantes. Por isso a importância de ter o acompanhamento médico em todas as fases da vida!

É possível sim alinhar a alimentação saudável para nutrir o corpo e emagrecer. 

Entretanto por mais que não haja nenhuma “receita de bolo”, separamos algumas dicas que podem te auxiliar a começar desde já a mudança da melhora da sua alimentação:

  • Não faça restrições alimentares;
  • Coma de tudo, mas com moderação;
  • Evite o consumo de alimentos industrializados;
  • Coloque no seu dia a dia frutas e vegetais;
  • Beba água;
  • Saia do piloto automático e preste atenção quando realmente estiver saciada;
  • Organize sua alimentação para colocar todas as dicas em prática!

Uma das dúvidas mais comuns que recebemos aqui na clínica EVA é a seguinte:

 “Doutora, depois dos 50 é mais difícil manter a forma?”

Apesar dos inúmeros incômodos, é possível driblar essas queixas! Isso porque, por mais que o metabolismo seja mais lento, toda essa mudança tem haver com a menopausa que logo está chegando. A visão muda, a agitação noturna cresce, o intestino não funciona tão bem, além do turbilhão de emoções.

Para ajudar a enfrentar esse momento, o ideal é ter acompanhamento médico. Aqui na clínica EVA temos a especialidade longevidade aliada a nutrologia, por meio do qual te auxiliará a enfrentar esse momento, além de outras especialidades como mastologia, psicologia, fisioterapia pélvica, ginecologia, ultrasonografia, fonoaudiologia, entre outras que fazem toda a diferença para o sucesso do cuidado com que você, mulher, merece!

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Por que é importante ir todo ano ao ginecologista?

Por que é importante ir todo ano ao ginecologista?

Responsável pelo diagnóstico e tratamento da saúde da mulher, o ginecologista é o profissional competente para cuidar de todo o sistema reprodutor, detectar alterações no útero, constatar uma gravidez ou até mesmo a presença de doenças sexualmente transmissíveis, desde a infância até a terceira idade.

Para o dia a dia, é de extrema importância que haja o devido cuidado com a região íntima, sendo indispensável uma boa higiene, para que, de modo geral, seja garantido a manutenção de sua saúde.

Entretanto, por mais que seja mantido todo o cuidado, algumas doenças que ocorrem nas partes íntimas, muitas vezes, não apresentam sinais claros da sua presença. Dessa maneira, apenas o ginecologista, com exames direcionados e uma avaliação completa, conseguirá detectar e acompanhar o melhor tratamento indicado individualmente.

Além disso, algumas doenças íntimas possuem maior chance de cura quando a descoberta é precoce, como por exemplo sífilis, gonorreia, vulvovaginite, síndrome do ovário policístico (SOP), endometriose, mioma uterino, entre outros.

Principalmente para os adolescentes, o ginecologista é o profissional a ser procurado quando as primeiras dúvidas sobre relação sexual aparecem, possibilitando que a mulher conheça seu próprio corpo, sem constrangimentos!

Você também pode conversar com seu ginecologista a respeito dos sintomas da TPM, pois ele pode te orientar qual é o melhor tratamento para aliviar esses incômodos, inclusive prescrevendo o contraceptivo mais indicado a cada caso.

Entretanto, caso apareça algum sintoma inoportuno, como por exemplo o atraso da menstruação, dor na relação sexual, dor ao urinar, secreção, odor forte, é imprescindível agendar uma consulta o quanto antes!

Por fim, o médico ginecologista também pode atuar como obstetra, que é o profissional responsável por acompanhar a gestação, dizer à mulher a data provável do parto e aconselhar para o parto natural, vaginal ou cesárea mediante a necessidade.

Não deixe a timidez atrapalhar a sua saúde e visite um profissional de confiança.

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Como a psicologia pode ajudar o bem estar de pessoas trans

Como a psicologia pode ajudar o bem estar de pessoas trans

Infelizmente algumas pessoas transexuais passam por uma série de discriminações por não se enquadrarem nos padrões estabelecidos socialmente como “normais”. Essas situações que envolvem abandono, solidão, baixa autoestima, discriminação e exclusão podem contribuir para a constituição de inúmeros sofrimentos psíquicos que devem ser compreendidos pela psicologia.

Dessa forma, a psicologia exerce um papel muito importante para o autoconhecimento e no processo de aceitação própria, fator importante para lidar com determinadas situações que o indivíduo poderá encontrar no dia a dia. Isso porque a psicologia auxilia no processo de autoconhecimento, compreendendo melhor como a pessoa se sente, identificando com mais clareza a identidade e a entender que é um fenômeno humano.

O papel principal da terapia é empoderar a pessoa para que ela possa conviver da melhor maneira possível com a sua orientação sexual e identidade de gênero escolhida. Com o auxílio do Psicólogo, o paciente compreende sua real identidade, ajudando a lidar com o modo como familiares e colegas reagem à sua orientação sexual.

Psicologicamente, os transgêneros sentem a necessidade de adequar seus corpos ao que são, devido à não identificação do gênero sexual de nascimento. Lembrando que, o que é tratável são as angústias e coisas do inconsciente que o travam e reprimem. O mais importante é ajudar o paciente a descobrir quem é e o que quer.

Há muitos relatos de pacientes que se beneficiaram do tratamento psicológico, sendo algo essencial para essa transformação!

Não perca tempo e agende sua consulta para mais informações!

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Endometriose pode afetar até 10% das mulheres brasileiras

Endometriose pode afetar até 10% das mulheres brasileiras

Qual mulher nunca ouviu falar sobre Endometriose, seja por meio de uma amiga, parente ou até mesmo porque foi diagnosticada com a doença?

Por isso, precisamos falar mais sobre Endometriose!

Definição e dados

A Endometriose é uma afecção clínica caracterizada pela presença de tecido endometrial funcional fora da cavidade uterina e do miométrio. De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Endometriose acomete cerca de 10% das brasileiras em idade reprodutiva e chega a 15% em escala global.

Um artigo publicado neste ano na Femina, revista oficial da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) complementa esse número e estima que 50% a 60% das adolescentes e adultas que sofrem com dores pélvicas e até 50% de mulheres diagnosticadas com infertilidade sejam afetadas pela doença.

Atualmente, a Endometriose tem sido considerada um problema de saúde pública, tanto por seu impacto na saúde física e psicológica, já que incapacita a mulher de exercer suas atividades diárias, como pelo impacto socioeconômico decorrente dos custos para o seu diagnóstico, tratamento e monitoramento.

Sintomas

Em alguns casos, cerca de 2% a 22%, a condição pode ser assintomática, mas quando há sintomas, eles normalmente são: dismenorreia (cólica menstrual intensa), dispareunia (dor sentida ao se tentar a relação sexual), dor pélvica não cíclica, isquemia (diminuição da passagem de sangue pelas artérias coronárias), desconforto ao urinar, alterações intestinais e, frequentemente, infertilidade, que pode acontecer porque as células se reproduzem nas tubas e geram uma obstrução, que impede o encontro do espermatozoide com o óvulo.

Mas, vale destacar que as manifestações clínicas costumam variar de mulher para mulher, portanto nenhum desses sintomas pode ser considerado específico da endometriose, o que mostra ainda mais a importância dos exames de rotina e acompanhamento de um ginecologista, já que muitas vezes a endometriose é assintomática ou envolve sintomas que dificultam o diagnóstico.

Diagnóstico

Agora falaremos sobre o diagnóstico da Endometriose, que costuma ser realizado quando a paciente sente algum sintoma entre os quais citamos e procura um médico, percebe-se infértil ou até mesmo por meio dos exames de rotina.

Entretanto, para ter um diagnóstico assertivo, o ginecologista investiga a história clínica da paciente, questionando-a sobre sintomatologias e antecedentes pessoais e familiares. Porém, mesmo com o histórico completo e com a identificação de sintomas sugestivos da doença, ainda assim o diagnóstico pode ser inconclusivo.

A próxima etapa então é realizar o exame físico (para a procura de nódulos na vagina e/ou reto) e também outros exames de imagem como: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética, com a finalidade de realmente ter um diagnóstico preciso e seguro.

Segundo a FEBRASGO, atualmente, o padrão-ouro para o diagnóstico da endometriose é por meio da Laparoscopia. “A identificação visual ou histológica do tecido endometriótico na cavidade pélvica durante a cirurgia não é apenas o melhor teste disponível, mas o único teste de diagnóstico para endometriose que é usado rotineiramente na prática clínica”, revela a entidade.

Controle dos sintomas

O método de tratamento costuma ser personalizado para cada paciente, visto que o especialista considera os sintomas, as limitações ocasionadas pela doença e o impacto que o futuro tratamento terá no bem-estar e na qualidade de vida, considerando também os aspectos biopsicossociais da paciente.

Após todas essas etapas, o tratamento, que pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da gravidade, é definido. Hoje em dia, o método mais utilizado é o tratamento clínico medicamentoso, que consiste no uso de anticoncepcionais combinados ou apenas de progestógenos.

O DIU (Dispositivo Intrauterino) de progesterona, por exemplo, é uma abordagem recorrente, pois controla sintomas como cólicas intensas e fluxo descontrolado, o que gera diversos benefícios à paciente, como qualidade de vida e alívio da dor.

De acordo com evidências documentadas, a FEBRASGO destaca que o tratamento clínico medicamentoso para a dor pélvica associada à endometriose é altamente eficaz, com taxas de sucesso que variam de 80% até 100% de melhora e intervalo livre dos sintomas, que pode chegar a até dois anos.

No entanto, para os casos em que a abordagem clínica medicamentosa não promove o controle dos sintomas é indicada a cirurgia por vídeo, chamada de Videolaparoscopia, que avalia a cavidade pélvica, localiza os implantes de endometriose e faz a ressecção.

Conscientização

A conscientização sobre a Endometriose é uma ação fundamental, pois quanto mais mulheres conhecerem essa condição que afeta drasticamente a qualidade de vida, as relações sexuais e o desejo reprodutivo, melhor. É necessário divulgar que os sintomas da Endometriose podem ser controlados e que sim, a paciente pode ter qualidade de vida e saúde, mesmo convivendo com a condição. Mas, é fundamental que o diagnóstico precoce da doença seja feito, pois permite um tratamento mais efetivo.

Antes de finalizarmos este artigo, é importante esclarecer que, muitas vezes, o tratamento da endometriose é multidisciplinar e pode envolver, além do ginecologista, outros profissionais como: radiologista; nutricionista, para ajudar em uma dieta anti-inflamatória; psicólogo, devido ao transtorno e impactos psicológicos que a doença às vezes causa; e até educadores físicos.

Se identificou com algum dos sintomas que citamos neste artigo? Consulte-se com um ginecologista! Ah, e não deixe de compartilhar este conteúdo com outras mulheres.

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5 DICAS para controlar a compulsão alimentar

5 DICAS para controlar a compulsão alimentar

Além de saudável, sentir fome é fundamental, pois é a partir da alimentação que o nosso corpo adquiri a energia que precisa para manter o funcionamento pleno do organismo, porém essa necessidade natural do nosso corpo pode tornar-se desregulada, levando à conhecida “compulsão alimentar”.

Afinal, como a compulsão alimentar pode ser definida?

A compulsão alimentar consiste na prática recorrente de comer excessivamente e de modo descontrolado em um curto espaço de tempo. Geralmente, a quantidade de comida ingerida excede a quantidade que o organismo realmente necessita, fazendo com que sentimentos de culpa ou arrependimento surjam logo após os episódios compulsivos.

É preciso destacar que a compulsão alimentar, muitas vezes, é um sintoma que se manifesta como um comportamento de algumas doenças psiquiátricas, entre elas o TCA (Transtorno da Compulsão Alimentar), entretanto, nem todo episódio de compulsão é considerado um transtorno. Essa distinção é fundamental porque o sintoma que faz parte do TCA possui critérios de diagnóstico bem estabelecidos.

Desta forma, existem momentos ou ocasiões específicas em que há exageros alimentares, até mesmo comportamentos compulsivos em relação à comida, mas que por si só não configuram um quadro clínico. Portanto, ao seguir alguns passos é possível se manter no controle e evitar ou reduzir a compulsão alimentar. Abaixo separamos 5 DICAS simples que podem ser adotadas no dia a dia com esta finalidade. Confira:

Fuja das tentações

Evite comer e também ter em casa os alimentos que mais causam sua compulsão. Evitá-los nos primeiros dias será realmente difícil e provavelmente você lidará com essas compulsões por algum tempo, mas quanto mais você deixa de comer esses alimentos, menos irá desejá-los.

Desacelere

Definitivamente, o estresse é um grande aliado da compulsão alimentar, pois comer é a forma que muitas pessoas encontram para aliviar a tristeza, esquecer os problemas por um momento e relaxar. Por isso, aprender a lidar com essas emoções de forma equilibrada ajuda a evitar que você acumule centenas de calorias. Assim que se deparar com situações estressantes, respire fundo e tente se distrair. Tirar uma soneca também é uma alternativa, já que as compulsões às vezes surgem quando estamos cansados.

Não se torture

De vez em quando, coma o que você tem vontade, mas opte por porções menores ou opções mais saudáveis deste alimento. Você não precisa deixar de comer para sempre o que gosta, mas deve ter ponderação.

Aprenda a se alimentar

Fracione suas refeições, ou seja, coma porções menores ao longo do dia para não sentir tanta fome. Nos lanches rápidos, coma nozes, amêndoas ou castanhas em pouca quantidade, pois moderam o apetite, mudando a química do corpo. Caso goste de café, quando a compulsão bater experimente beber uma xícara em vez de comer um doce. A cafeína pode satisfazer a compulsão, poupando algumas calorias e moderando o apetite.

Beba água

Além de manter seu corpo saudável, beber água também é uma forma de controlar a fome, pois muitas vezes confundimos sede e fome de verdade com vontade de comer a todo instante. Beber bastante água também é uma estratégia para amenizar a sensação de vazio.

Compulsão Alimentar tem tratamento!

Ao perceber algum traço de compulsão alimentar, busque ajuda multidisciplinar, que inclui a orientação de um psicólogo ou psiquiatra e do nutricionista. A compulsão alimentar tem tratamento, que deve ser iniciado o quanto antes, a fim de identificar o que levou à compulsão alimentar e, dessa forma, trabalhar esse aspecto durante as sessões de terapia.

Como citamos, o nutricionista também é um profissional muito importante nessa caminhada, pois orientará o paciente sobre o que comer e quando comer, priorizando uma dieta mais saudável e que controle a compulsão a longo prazo.

E aí, gostou desse conteúdo? Compartilhe com outras pessoas e, caso se identifique com o tema, consulte-se com um especialista!

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Cresce o número de buscas por cirurgias plásticas no Brasil

Cresce o número de buscas por cirurgias plásticas no Brasil

O número de cirurgias plásticas realizadas no Brasil aumentou, é o que revela o último censo bianual da SBCP (Sociedade de Cirurgia Plástica). Somente no ano de 2018, cerca de 1,7 milhão de operações foram realizadas no País, sendo 60% para fins estéticos.

Em comparação ao levantamento realizado em 2016, essa estatística cresceu 25,2%, fazendo com que o Brasil permaneça entre os primeiros países que mais realizam procedimentos cirúrgicos estéticos no mundo, mesmo nesse tempo de pandemia.

Muitas pessoas realizaram ou planejaram sua cirurgia plástica neste período. Não é à toa que as buscas on-line relacionadas à Rinoplastia, por exemplo, aumentaram 4,800% no Brasil.

Um dos principais motivos que contribuíram para esse aumento nas buscas e realização de cirurgias plástica é que, definitivamente, as pessoas estão ficando mais em casa devido ao isolamento social, o que consequentemente proporciona uma recuperação mais cômoda e completa, sem a necessidade de se afastar do seu posto de trabalho.

Cirurgias Faciais em foco

Mas, afinal, por que a preferência tem sido pelas cirurgias plásticas faciais?

Procedimentos faciais costumam causar inchaços e alterações mais aparentes e, nesse período as pessoas têm saído menos e quando saem, normalmente usam máscaras, o que disfarça as lesões até que o rosto esteja com a aparência normal, sem edemas ou manchas.

Porém, nesse artigo gostaríamos de destacar que há outro fator que está contribuindo muito para a decisão de realizar uma cirurgia plástica, principalmente facial: a insatisfação com a própria imagem.

Trabalhar remotamente normalmente exige que as reuniões sejam on-line com a câmera ligada, o que consequentemente faz com que fiquemos mais tempo observando o que desejamos mudar em nosso rosto. Quem aí se identifica?

O conjunto, pressão estética e relação entre beleza e valor, ficou em evidência nesse último ano e percebemos isso inclusive durante as pré-consultas operatórias.

Autoestima

É sempre muito importante lembrar que não há problema nenhum fazer uma intervenção cirúrgica para mudar algum aspecto na sua aparência que incomode, pois melhora a autoestima e consequentemente a saúde mental.

Porém, é preciso internalizar que a autoestima é composta por um conjunto de fatores em que estão inseridos: relações interpessoais, personalidade, estilo de vida, espiritualidade entre tantas outras coisas.

Ainda assim viver na era digital, em que tudo é mostrado nas redes sociais, pode criar alguns conflitos, fazendo com que seja muito difícil não manter parâmetros de comparações irreais.

Principalmente com o surgimento do filtro, muitas inseguranças são reforçadas, nos fazendo estabelecer uma relação indireta sobre nossa imagem e enfraquecendo a visão positiva que temos de nós mesmos.

Por isso, quando a insatisfação com o corpo é exacerbada e começamos a enxergar diversos defeitos na nossa aparência física, que chega a atingir níveis patológicos de obsessão, é um sinal de alerta para o TDC (Transtorno Dismórfico Corporal).

Papel do filtro no agravamento do TDC

No ano de 2018, o Boston Medical Center realizou um estudo que mostra a relação entre os filtros das redes sociais com a dismorfia corporal e alerta sobre “um ciclo de opressão da beleza muito mais grave do que aquele gerado pelas capas de revista e passarelas”.

Além disso, a Academia Americana de Cirurgiões Plásticos em 2017 aplicou uma pesquisa, na qual revela que 55% dos pacientes que realizaram Rinoplastia naquele ano tinham como principal motivação o desejo de sair melhor em fotos.

Contraponto

Diversos usuários das redes sociais têm percebido a problemática que envolve o uso indiscriminado de filtros e o impacto que isso causa à autoestima e saúde emocional. Então, como forma de protesto, diversos movimentos surgiram para conscientizar as pessoas sobre o assunto.

O movimento #filterdrop, criado pela modelo e maquiadora Sasha Pallari, foi um deles e coloca em pauta uma reflexão bastante importante: hoje em dia, você consegue aparecer nas redes sociais sem algum filtro?

Uma pesquisa realizada pela ONG Britânica Girlguiding revelou que 71% das jovens entrevistadas, entre 11 a 21 anos, na maioria das vezes, publicam suas fotos somente com filtro.

Como citamos, a moda dos filtros está intimamente ligada à insatisfação com a própria imagem e, por consequência, ao crescimento do TDC, principalmente entre jovens e adolescentes mulheres.

Equilíbrio é tudo!

Todos esses dados e reflexões não devem ser encarados como uma maneira de fomentar a sua desistência de realizar alguma cirurgia ou procedimento estético que tanto deseja, ou até mesmo parar definitivamente de usar filtros nas redes, e sim como um incentivo de sempre buscar equilíbrio e discernimento sobre o que é real e sobre a forma como o conteúdo veiculado pelas redes sociais afeta quem o consome.

O que não falta é conteúdo educativo e saudável na internet, portanto, é imprescindível saber avaliar aquele que é construído somente com recursos e distorções que não são possíveis e podem gerar expectativas muito perigosas e irreais, daqueles que realmente trazem verdade e agregam.

Lembre-se que você ainda pode se inspirar nas suas selfies ou em alguns filtros, mas é preciso ponderar e ter expectativas plausíveis e realizáveis quando buscar trazer isso para a realidade.

Como sempre destacamos: toda intervenção cirúrgica deve ser muito bem planejada e, independente da motivação, deve ser feita com segurança, porque antes da aparência vem a SAÚDE!

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Primeira menstruação: saiba como preparar sua filha para esse momento

Primeira menstruação: saiba como preparar sua filha para esse momento

A primeira menstruação da mulher recebe o nome de menarca e normalmente acontece entre os nove e 18 anos de idade. No Brasil, pesquisas revelaram que a maioria das meninas passa pela menarca durante os 12 ou 13 anos e que a tendência é que a puberdade aconteça cada vez mais cedo.

Aos 15 anos a maioria das meninas já terá tido a sua primeira menstruação, por isso esta é a idade é considerada “limite” para o surgimento da menarca. 

O que acontece com o corpo feminino?

Para entendermos melhor, a primeira menstruação é um dos vários sinais que denunciam o início da puberdade, mas anos (dois, aproximadamente) antes da menarca, o corpo feminino começa a passar por transformações provocadas pelo início da produção de hormônios sexuais pelos ovários. 

O primeiro sinal é o estirão puberal só que ainda tímido, ou seja, aquele crescimento acelerado, bem como a telarca, que é o surgimento do broto mamário e o aparecimento dos primeiros pelos pubianos. 

Entre seis a 12 meses antes da menstruação, a produção de estrogênio pelos ovários costuma acontecer, desencadeando alterações na mucosa vaginal, que por sua vez está relacionado ao corrimento vaginal fisiológico benigno, caracterizado como fino, coloração esbranquiçada, sem odor e que não provoca coceira ou ardência. 

Aos seis meses antes da primeira menstruação acontece o estirão puberal mais notável, em que a menina pode crescer de oito a dez centímetros por ano. Normalmente, quando a menarca chega, a menina já alcançou praticamente a sua altura final e a velocidade de crescimento cai. 

Prepare a sua filha para esse momento

Agora que você já sabe de todas essas informações deve estar se perguntando: “Como lidar com a menarca da minha filha?”. Abaixo separamos algumas dicas que podem ser úteis e fazer com que esse período seja tranquilo para ambos os lados. 

  1. O primeiro passo, ao perceber que sua filha está próxima da menarca, é prepará-la para esse período por meio de conversas, explicando o que está acontecendo com o corpo dela, que essas mudanças são naturais e ocorrem com todas as mulheres. 
  2. Esta fase da vida deve ser vista como algo positivo e não traumático, ou até mesmo um tabu. Não deixe também que a sua filha descubra por conta própria, por isso converse com ela o quanto antes.
  3. Dependendo da idade, a menarca também é o momento mais oportuno para as primeiras conversas sobre sexo e gravidez. Tente manter um relacionamento aberto com sua filha e se ela fizer perguntas, busque esclarecer todas elas.
  4. Tente explicar as mudanças de forma didática e menos científicas e lembre-se que esse preparo não será feito apenas em uma única conversa, por isso passe essas informações de forma espaçada, gerando mais entendimento e conforto para sua filha. 
  5. Não existe uma data definida para a primeira visita ao ginecologista, mas o ideal é que ela aconteça perto da fase da primeira menstruação. De qualquer forma, é imprescindível também ficar atenta a possíveis problemas ginecológicos que a sua filha possa ter. Se perceber algo diferente ou ela relatar, a consulta deve acontecer mais cedo.

Nunca dispense a ajuda de um profissional!

O papel do ginecologista nesta fase é auxiliar a mãe que ainda tem dificuldade em abordar as questões da puberdade e sexualidade, devido ao constrangimento ou à falta de preparo. Então, assim que notar indícios da puberdade, mesmo antes do início da atividade sexual, leve sua filha ao ginecologista. A combinação de uma relação aberta entre mãe e filha e a orientação de um profissional gera mais confiança e conforto para todos os envolvidos. 

 

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Distúrbios da fala e linguagem impactam no desenvolvimento infantil

Distúrbios da fala e linguagem impactam no desenvolvimento infantil

A comunicação é um fator fundamental para a socialização, através dela que somos capazes de compreender e expressar a linguagem. Quando as crianças apresentam distúrbios da fala ou linguagem pode ocorrer um prejuízo ao seu processo de desenvolvimento comunicacional, impactando a vida social e acadêmica dos pequenos.

Afinal, o que são distúrbios da comunicação?

Antes de falarmos sobre o assunto, é importante entender o que são os distúrbios da comunicação. Tratam-se de doenças infantis caracterizadas pelo atraso ou desenvolvimento atípico envolvendo a audição, fala e/ou linguagem em variados níveis de gravidade.

Na maioria das vezes, tais distúrbios são percebidos pelos pais durante o desenvolvimento da criança. Eles costumam notar maiores dificuldades para conversar, reproduzir sons corretamente ou, até mesmo, falar.

Como identificar problemas comunicacionais em crianças?

Os primeiros anos de vida são determinados para o desenvolvimento da linguagem. A partir da interação com a família e escola, as crianças aprendem a comunicarem-se da maneira adequada.

Para ajudar os pais e educadores a detectar sinais que podem indicar alguma irregularidade e merecem atenção, confira o que é esperado para cada idade durante o processo de desenvolvimento da linguagem em crianças de zero a seis anos:

Zero a 12 meses

  • Mostrar interesse pelas pessoas e objetos;
  • Fazer contato visual;
  • Emitir sons, chorar, agarrar objetos com a mão, reagir a sons e vozes familiares.

12 a 18 meses

  • Responder a comandos verbais sem pistas visuais, como “dar tchau”;
  • Começar dizer as primeiras palavras com significado, como chamar pelos pais;
  • Olhar quando chamada pelo nome;
  • Entender o significado de “não”.

18 a 24 meses

  • Utilizar duas palavras para expressar um pensamento ou vontade;
  • Saber identificar as partes do corpo, como apontar para a região ao ser indagada “cadê a barriga?”;
  • Responder “sim” e “não” e compreender a diferença entre ambos;
  • Brincar com os objetos da forma convencional. Por exemplo, utilizar colher para comer e pente no cabelo.

2 a 3 anos

  • Saber o nome dos objetos do cotidiano;
  • Reconhecer quem são as pessoas próximas (mamãe, papai, vovó, o nome do irmão, etc.);
  • Conseguir diferenciar grande e pequeno, muito e pouco.
  • Utilizar “quem” e “onde” para fazer perguntas.
  • Usar verbos para formar frases simples, como “mamãe está dormindo”;
  • Gostar de “ajudar” os adultos nas atividades domésticas;
  • Entender o que é permitido e proibido;
  • Brincar de faz de conta.

3 a 4 anos

  • Responder a perguntas com “quem”, “onde” e “o que”;
  • Ter noção espacial de “frente” e “trás”;
  • Conhecer as cores e formas geométricas;
  • Utilizar frases de 3 a 4 palavras;
  • Compreender e obedecer a ordens seguidas;
  • Gostar de cantar e brincar com palavras e sons;
  • Brincar com outras crianças e saber esperar a sua vez no jogo;
  • Perguntar muito;
  • Início do uso de discurso direto e indireto.

4 a 5 anos

  • Falar todos os sons da língua, mas ainda pode ter dificuldades nos encontros consonantais;
  • Ser capaz de manter uma conversa;
  • Conseguir lembrar situações passadas e contar histórias simples, como o que fez na escola;
  • Gostar de brincar em grupo e imitar personagens;
  • Ser curioso e ansioso para mostrar o que aprendeu e o que sabe fazer;
  • Conseguir contar histórias.

5 a 6 anos

  • Ter noção temporal, como amanhã, ontem, dias da semana, etc.;
  • Identificar letras do próprio nome.
  • Conhecer os números;
  • Manter uma conversa;
  • Pronunciar as palavras corretamente;
  • Gostar de brincar de faz de conta com os amigos;
  • Demonstrar interesse pela leitura e escrita;
  • Contar histórias com mais detalhes.

Vale lembrar que a aquisição natural da linguagem depende de uma série de fatores como, por exemplo, contexto social e familiar, experiências do infante, capacidades cognitivas e funcionais, o que pode afetar este processo.

Também é possível observar que os primeiros anos de vida da criança são fundamentais na formação e desenvolvimento da linguagem de cada qual. Portanto, fique atento às habilidades esperadas de acordo com a respectiva idade da criança para detectar possíveis comportamentos divergentes.

Caso note algo fora do usual, agende uma consulta com um médico especialista, pois o diagnóstico e intervenção precoce dos distúrbios de fala e linguagem são de extrema importância para um desenvolvimento comunicativo apropriado.

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Os prós e contras dos principais métodos contraceptivos

Os prós e contras dos principais métodos contraceptivos

De acordo com a FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) a anticoncepção consiste na utilização de métodos para impedir que a relação sexual resulte em gravidez. Esses métodos costumam ser divididos entre reversíveis e irreversíveis. 

Vamos entender mais sobre cada um deles? 

Mas, antes de adentrar este assunto, além de ressaltar a importância dos métodos contraceptivos, é fundamental falarmos um pouco sobre os impactos fisiológicos, psicológicos e sociais de uma gravidez não planejada.

Uma pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz) revela que aproximadamente 55,4% das brasileiras não planejaram sua gravidez e que em 36% dos casos de gestação não planejada, o bebê pode nascer prematuro, com baixo peso ou até ir a óbito, tendo em vista que 60 a 80% de gravidezes não planejadas acontecem na adolescência. 

E não para por aí! O risco de a mulher desenvolver transtornos psicológicos como ansiedade e depressão é dobrado, assim como as chances de usar substâncias ilícitas, cometer atos de violência ou abandono e, até mesmo, de perder a vida devido às complicações na gestação ou no parto.

Escolha do método ideal

O primeiro passo é decidir que usará um método contraceptivo e o segundo é ir a uma consulta ginecológica para descobrir qual é o mais adequado. Geralmente, a informação levantada pela maioria dos médicos é se a paciente pretende engravidar. Em casos positivos, a pergunta seguinte é se possui uma previsão para isso. 

Nos casos em que a paciente não tem planos de ter um bebê em breve, são recomendados os LARCs (Long-acting Reversible Contraceptives), ou seja, métodos contraceptivos reversíveis de longa duração. 

Esses métodos são efetivos, possuem taxas altas de satisfação e são menos abandonados pelas usuárias, ao contrário das pílulas anticoncepcionais, que têm um índice de falha de 8% ao ano e ainda o fator esquecimento.

A escolha pelo método contraceptivo ideal é bastante subjetiva, mas não torna a orientação de um ginecologista dispensável e sabe por quê? 

Nem sempre o método idealizado pela paciente pode ser utilizado, visto que existem algumas características clínicas que podem contraindicar seu uso. Porém, essas informações também serão levantadas durante a consulta e todos os métodos disponíveis serão apresentados, bem como suas características, riscos e benefícios, modo de uso e, eficiência, que por sua vez está diretamente relacionada ao grau de comprometimento da paciente com a escolha.

Principais Métodos Contraceptivos

Camisinha

Quem nunca ouviu falar, não é mesmo?

A camisinha, que pode ser masculina ou feminina, é considerada bastante segura, já que evita a gravidez, previne DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e, além de tudo isso, é livre de hormônios e pode ser utilizada somente no momento da relação sexual. 

Como nada é perfeito, há também os “contras” desse método. Por exemplo, quando usada incorretamente, a camisinha pode romper ou sair durante a relação sexual, ocasionar irritação ou reação alérgica devido ao látex e, até mesmo, diminuir a sensibilidade durante a relação sexual.

Anticoncepcional

A maioria das mulheres com certeza conhece esse método, não é à toa que ele está no topo da lista dos contraceptivos mais utilizados. Dados da FEBRASGO mostram que 100 milhões de mulheres utilizam pílula anticoncepcional e, que somente no Brasil, ela é usada por 27% das mulheres em idade fértil.

O motivo da sua grande popularidade é que, desde a década de 1960, os AOCs (Anticoncepcionais Orais Combinados) têm sido amplamente estudados em todo o mundo, tanto é que existem diversos estudos publicados, cujo tema central é a rápida evolução deste método contraceptivo.

A contracepção acontece porque a pílula é composta por hormônios que atuam inibindo a ovulação, que no caso é a principal ação para impedir a gravidez. Mas, nem sempre o anticoncepcional é utilizado somente para essa finalidade. Um estudo baseado em dados do governo americano da NSFG (National Survey of Family Growth – Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar) revela que após a prevenção da gravidez, os motivos mais comuns pelas quais as mulheres usam a pílula anticoncepcional são:⠀

  • Cólicas ou dores menstruais (31%);
  • Menstruações irregulares ou alterações menstruais (28%);
  • Acne ou outros problemas de pele (14%);
  • Sintomas hormonais não especificados (11%);
  • Endometriose (4%).

Lembra que falamos sobre o fator esquecimento? Pois é! Para as mulheres que não conseguem manter uma constância, definitivamente a pílula anticoncepcional não é a melhor alternativa, visto que exige que a cartela seja seguida à risca para realmente ser eficaz.

Em algumas mulheres os anticoncepcionais desencadeiam alguns efeitos colaterais, entre eles: inchaço, diminuição da libido, sangramento genital irregular, dor de cabeça e, em alguns casos específicos, trombose. Por isso, o ideal é que a ingestão não seja indiscriminada, não consentida e sem acompanhamento médico. 

DIU

O DIU (Dispositivo Intrauterino) atualmente também é um dos métodos contraceptivos mais utilizados pelas mulheres e as duas variações mais populares são: cobre e hormonal.

 O DIU Hormonal, também conhecido como Mirena, é feito de um material macio em um formato de T e libera o hormônio Levornogestrel em doses baixas diretamente no útero por cinco anos. 

Assim como a pílula, a principal indicação desse DIU é para prevenir a gravidez, porém pode ser prescrito pelo ginecologista para tratar pacientes com sangramento uterino anormal e prevenir doenças como hiperplasia e câncer de endométrio, visto que promove o afinamento (atrofia) endometrial e reduz ou cessa o sangramento menstrual.

Os prós é que o DIU Hormonal tem uma eficiência contraceptiva bastante alta (99.8%), é um método reversível, ou seja, quando a mulher o remove pode ter sua fertilidade reestabelecida em pouco tempo, além disso, ele não inibe a ovulação na maioria das pacientes, por isso não altera os níveis endógenos de estrogênio produzido pelos ovários, bem como os níveis de testosterona livre das mulheres, mantendo todas as fundamentais funções desses hormônios no organismo feminino.

Porém, as desvantagens são: o DIU Hormonal pode aumentar o fluxo menstrual, causar cólicas mais intensas e facilitar infecções que acometem o trato genital superior.

Já o DIU de Cobre consiste em uma estrutura metálica, que age como espermicida, impedindo o espermatozoide de chegar ao óvulo. O efeito acontece devido à liberação de íons de cobre que imobilizam o esperma que chega próximo do útero. 

Assim como o DIU Hormonal, o de cobre apresenta grande eficácia contra a gravidez, cerca de 99,6%. Entre outras vantagens estão sua longa duração de 10 anos; permite que a fertilidade seja retomada de forma rápida após sua retirada e pode ser utilizado no período de amamentação. Quanto aos “contras”, para algumas pacientes, o dispositivo aumenta o fluxo menstrual e pode causar cólicas e/ou sangramentos irregulares.

Implante Anticoncepcional

Você já ouviu falar em um tal de “Chip”?

O Implanon, nome dado ao Implante Anticoncepcional, libera uma pequena quantidade do hormônio feminino progestagênio etonogestrel, que promove o efeito anticoncepcional por um período de três anos. 

Trata-se de um pequeno bastão de 4 cm, que é inserido no braço logo abaixo da pele e atua inibindo a ovulação, alterando o movimento das trompas e deixando o muco do colo uterino espessado, o que dificulta a passagem dos espermatozoides. 

Por não possuir estrogênio, o Implanon possui poucas contraindicações, sua colocação é indolor, o risco de rejeição pelo organismo é mínimo e, é considerado uma boa escolha, principalmente para mulheres que não desejam engravidar em breve; que estão no pós-parto, inclusive amamentando; para fumantes, hipertensas, diabéticas e pacientes que não podem usar estrógenos ou que tenham história clínica de trombose.

Injeção

Esse método é muito semelhante à pílula, mas no caso, os hormônios são injetados mensalmente ou trimestralmente. Assim como o anticoncepcional oral, possui efeitos colaterais, mas que muitas vezes não são sentidos por todas as mulheres. Porém, é detentor de algumas vantagens como: praticidade e bom índice de eficácia.

Anel Vaginal

O anel vaginal é um método contraceptivo hormonal combinado, que age suprimindo a maturação folicular e a ovulação. Uma das principais vantagens do anel é a facilidade de uso com apenas uma colocação mensal e, por fazer uma liberação gradual e controlada dos hormônios, evita grandes flutuações diárias nos níveis hormonais, controlando o sangramento anormal, por exemplo. Mas, não é recomendado para mulheres que também não podem consumir a pílula anticoncepcional. 

Métodos Contraceptivos Irreversíveis

Lá no começo do ARTIGO citamos os métodos contraceptivos definitivos ou irreversíveis, ou seja, que impedem permanentemente a mulher de engravidar. O mais conhecido é a Laqueadura, que consiste na ligadura das trompas de Falópio, que por sua vez inibe a fecundação ou a fertilização, impossibilitando a mulher de engravidar.  

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Agora que você já conhece detalhadamente todos esses métodos contraceptivos, a última orientação é: use contracepção de emergência se necessário (pílula do dia seguinte). Lembrando que esse método não pode ser utilizado com frequência, mas somente em casos pontuais. 

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